Alfred Hugenberg
|mandato4 = 1920–1945
|vice_título4 = Constituinte
|vice4 = Vestfália Norte
|título5 = Membro da Assembleia Nacional Alemã
|mandato5 = 6 de fevereiro de 1919–21 de maio de 1920
|nome_de_nascimento = Alfred Ernst Christian Alexander Hugenberg
|data_nascimento = 19 de junho de 1865
|data_morte = 12 de março de 1951 (85 anos)
|local_nascimento = Hanôver, Reino de Hanôver, Confederação Germânica
|local_morte = Kükenbruch, Alemanha Ocidental
|prole = 4
|alma_mater = Universidade de GöttingenUniversidade de Heidelberg
Universidade de Berlim
Universidade de Estrasburgo |cônjuge = |partido = Independente (1933–1951)
Partido Popular Nacional Alemão (1918–1933)
Partido da Pátria Alemã (1917–1918) |ocupação = }}
Alfred Ernst Christian Alexander Hugenberg (Hanôver, 19 de junho de 1865 – Kükenbruch, 12 de março de 1951) foi um influente empresário e político alemão. Uma figura importante na política nacionalista na Alemanha durante as três primeiras décadas do século XX, Hugenberg se tornou o principal proprietário de mídia do país durante a década de 1920. Como líder do Partido Popular Nacional Alemão, ele ajudou Adolf Hitler a se tornar chanceler da Alemanha e serviu em seu primeiro gabinete em 1933, na esperança de controlar Hitler e usá-lo como sua ferramenta. O plano falhou e, no final de 1933, Hugenberg foi deixado de lado. Embora tenha continuado a servir como membro convidado do Reichstag até 1945, não exerceu qualquer influência política. Após a Segunda Guerra Mundial, ele foi detido pelos britânicos em 1946 e classificado como "exonerado" em 1951, após passar por desnazificação.
Formado em economia e direito, cofundou em 1891 a organização nacionalista que se tornaria a Liga Pangermânica. Atuou no serviço público prussiano, em empresas privadas e, mais tarde, como presidente do conselho da siderúrgica Krupp (1909–1918), o que lhe garantiu posições de destaque em conselhos empresariais. Durante a Primeira Guerra, defendia a expansão territorial alemã para o leste e responsabilizava judeus e socialistas pela derrota militar
Após a guerra, voltou-se à política e à formação de um império midiático, iniciado com a compra da editora Scherl (1916), e ampliado com a agência Telegraphen-Union, diversos jornais e, em 1927, o controle da produtora de filmes Universum Film AG (Ufa). Seus veículos competiam com os grandes grupos liberais, muitos de origem judaica, como a Ullstein e Mosse.
Como membro do Partido Popular Nacional Alemão (DNVP), participou da Assembleia Nacional de Weimar (1919–1920) e do Reichstag até 1945. Financiava majoritariamente o partido e liderava sua ala mais radical, posicionando-se contra o Plano Dawes e buscando desestabilizar a república com propostas autoritárias. Após o fracasso eleitoral de 1928, assumiu a presidência do partido com poderes quase ditatoriais, o que levou à cisão da legenda e à saída de importantes industriais.
Apoiou Adolf Hitler timidamente após o Putsch da Cervejaria de 1923 e aprofundou a aliança com os nazistas em 1929, ao tentar barrar o Plano Young. Em 1931, participou da formação da Frente Harzburg, tentativa de união conservadora contra o governo Brüning — iniciativas que fortaleceram mais os nazistas do que o DNVP.
Em 1933, percebendo o erro estratégico, Hugenberg ainda assim ingressou no gabinete de Hitler como ministro da Economia e da Agricultura, mas logo foi isolado e forçado a renunciar após cinco meses, no mesmo dia em que o DNVP se dissolveu. Sem influência política, acabou por perder também seus ativos de mídia para o regime nazista. Foi detido pelos britânicos após a Segunda Guerra Mundial e faleceu em 1951. Fornecido pela Wikipedia
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